1 de abril de 2012

Um outro olhar para a realidade - Regime Militar


Nem Sempre o se mostra é a verdade...Vale Sempre a penas se questionar.
Havendo a necessidade que fatos novos sejam apontados ao longo do tempo, é que a cada momento o educando seja reciclado em seu conhecimento com base nos estudos que lhe permita ampla acesso a conhecimentos, para que assim possa formar seu pensamento dentro de contexto critico e serio.
É que apresento este capítulo trazendo as versões dos fatos reais da vida dos homens que por vinte e um anos governaram nosso país e por alguns fatos  que marcaram seus governos,  a história os descreve com vilões muitas vezes apagando da história a contribuição que cada militar presidente  deixou para o nosso Brasil.
Este capítulo vai apontar muito mais que torturas, mas que esse militares eram pessoas como outras qualquer e para se manter no poder muitas vezes  usaram de pedidas radicais. Posso afirmar que este capítulo vai fazer que você leitor(a) perceba que deste período até os dias de hoje pouca coisa mudou. É possível que ainda estejamos vivendo a Ditadura da falta de conhecimento, onde prejulgamos fotos soltos de seu contexto para simplesmente transformamos pessoas em monstros ou heróis vai depender da mão que escreve. Porem o ponto essencial desse capitulo é trazer o entendimento ao leitor(a) para o diferencia de Ditadura e Regime Militar, onde aqui no houve um Regime Militar, pois vivemos em sistemas constitucional onde assegurava os militares no poder e para esclarecer Ditadura é quando o poder do país concentra-se na mão de uma única pessoa foto que nunca aconteceu no Brasil nem nos tempos do Império.
 
Faz-se necessário conhecer, analisar e levantar pontos críticos de tempos Históricos de nosso país, para que possamos entender  o presente de forma consciente, onde saibamos valorizar todos os privilégios políticos  e acesso a  democracia que nos períodos de 1964 a 1985  no nosso Brasil não se havia.
Porém é preciso que estudemos este capitulo com olhos de águia para que possamos analisar a Ditadura Militar como período de muitas dificuldades, mas sejamos críticos a ponto de perceber que nesse período também deixou sua contribuição para o país. Este capítulo vai dar a você leitor a oportunidade que encontre  visões reais dos fotos desse momento do Brasil, onde fatos com as torturas aconteceram, mas na grande maioria são retratadas com certo exageram.

Mitos e verdades - Regime Militar



Quando falamos sobre o regime militar, não devemos incorrer no erro de pensar que a ditadura foi imposta pelo poder das armas do dia para a noite. De fato, percebendo as ações da época, vemos que o regime militar se instalou por meio de ações que paulatinamente desarticularam o regime democrático nacional. Nesse sentido, devemos grifar a importância que os chamados Atos Institucionais (AI’s) tiveram para que os militares reconfigurassem a vida política brasileira.

Mediante uma simples explicação, podemos identificar os Atos Institucionais como decretos que eram validados sem que para isso houvesse a aprovação de um órgão legislativo. Ou seja, o presidente determinava a validação de uma lei que não era discutida por deputados e senadores que pudessem vetá-la ou reformá-la. Sob tal aspecto, os AI’s eram a mais concreta confirmação de que o Poder Executivo central alargava suas capacidades.

Por outro lado, podemos ver que o regime militar tomou feições ditatoriais ao desrespeitar os princípios da Constituição de 1946. Já no governo de João Goulart, observamos que os militares denegriram o valor jurídico da lei magna ao impor a instalação do parlamentarismo, em 1961. Três anos mais tarde, com a deflagração do golpe, novas ações foram progressivamente invalidando as bases democráticas e liberais da carta. Ao todo, o novo regime determinou a imposição de cinco Atos Institucionais.

Entre outras ações importantes, os Atos Institucionais colocaram todos os partidos políticos do país na ilegalidade e reconheceu a existência de apenas dois partidos novos: o MDB e o ARENA. Além disso, esses atos exigiram que os governadores e prefeitos de algumas cidades fossem eleitos de forma indireta e convocou o Congresso Nacional para a aprovação de outra constituição. Em 1968, o mais duro golpe de repressão e censura foi ativado com a oficialização do AI-5.

Ao longo dessa seção, podemos ver de que forma cada um dos Atos Institucionais agiu na vida política nacional. Em uma observação mais atenta, é possível reconhecer o modo que os instrumentos de repressão foram sendo arquitetados, os limites que procuravam conservar e quais preocupações cada um dos mesmos respondia. Conforme já frisado, devemos assim notar que a ditadura ganhou campo por meio de um processo marcado por diferentes ações.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

27 de dezembro de 2011

Ditadura Militar


Ditadura Militar
A Ditadura Militar no Brasil teve uma duração de 21 anos,  iniciando em 1964 e tendo seu término em 1985. Resultou do golpe dado pelos militares em 31 de Março de 64, com o afastamento de então presidente João Goulart e a subida ao poder do Marechal Castelo Branco.
Obviamente que o golpe não ocorreu de uma hora para a outra. Em um contexto de fortes disputas ideológicas e ameaças entre o modelo capitalista, encabeçado pelos Estados Unidos e as potências ocidentais, e o socialismo, liderado pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), alguns historiadores acreditam que o golpe já vinha sendo ensaiado desde os últimos anos de Getúlio Vargas no poder, nos idos de 1954. Com a Renúncia do mineiro Jânio Quadros em 1961 e a chegada de João Goulart, o Jango, as classes conservadoras brasileiras temiam um aumento da ideologia socialista dentro do país.
O golpe se deu depois de uma grande mobilização das tropas mineiras e paulistas, que culminou na renúncia de Jango e no início da era Castelo Branco. Seu governo foi caracterizado por uma posição autoritária e pela criação da Constituição de 1967, que positiva o governo militar no Brasil e todos os seus braços de atuação.
Neste mesmo ano, através de eleições indiretas do Congresso Nacional, assume o General Arthur da Costa e Silva. A democracia ficou cada vez mais negligenciada com Costa e Silva no poder, e a linha dura era defendida pelos militares que figuravam no poder. O fim do seu período foi conturbado, sendo que em 28 de Agosto de 1969 foi diagnosticado uma doença grave no General, que foi afastado do poder e não teve seu sucessor natural, o vice presidente Pedro Aleixo, como presidente. Um junta militar composta por ministros das Forças Áereas, da Marinha e do Exército assumiu o poder nos primeiros dias de Setembro, ficando até 30 de Outubro, quando foram substituídas pelo novo presidente, Emílio Garrastazu Médici.
Com um governo compenetrado em combater os idealismos de esquerda e fortalecer a moral e o otimismo do povo brasileiro, o General Médici  soube conciliar forças para buscar seus objetivos. Uma campanha com slogans e músicas ficou famosa, e uma música em especial marcou o período: Este é um país que vai pra frente. Outro ponto de destaque do seu governo foi o Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), orquestrado pelo então Ministro da Fazenda Delfim Neto. Ele era focada na produção, abertura de mercado para o capital estrangeiro e investimentos em infra-estrutura. Foi um momento conhecido como “milagre econômico”, pois trouxe um considerável aumento do PIB. Entretanto, não é considerado por todos um real momento de avanço, pois vinculou todo o esforço brasileiro a empresas e interesses estrangeiros, primordialmente norte-americanos, caracaterizando-se assim por um desenvolvimento atrelado, condicionado e longe de ser autónomo.
Ernesto Geisel sucedeu Médici em 1974,  e em seus 5 anos no poder representou um gigantesco endividamento externo e interno, decretando o fim do “milagre econômico”. Geisel pode ser visto como um militar que questionou de certa forma o conceito de linha dura, e que tentou implantar uma ainda ténue mas prática transição para um ainda distante regime democrático.  Mas vale lembrar que a censura e outras práticas anti-democráticas ainda eram corriqueiras.
O último presidente da ditadura foi o General Figueiredo (1979-1985). Em um governo com rodeado por uma forte crise internacional, inflação altíssima efortes quedas do PIB, Figueiredo foi o responsável pelo abertura democrática do regime ditatorial, com medidas como a criação de eleições diretas para governadores.

19 de dezembro de 2011

IMPÉRIO ROMANO


Império ocidental 

A partir do século III, o Império Romano ocidental entrou em declínio. Com o fim das guerras de conquista, esgotou-se a principal fonte fornecedora de escravos. Teve início a crise do escravismo que abalou seriamente a economia, fez surgir o colonato e provocou o êxodo urbano. Além disso, houve disputas pelo poder e as legiões diminuíram. Enfraquecido, o Império Romano foi dividido em dois e a parte ocidental não resistiu às invasões dos bárbaros germânicos no século V. 


Império oriental 

Mesmo com o fim do Império romano ocidental, o Império Oriental ou Bizantino não caiu, mas os turcos otomanos, em plena ascensão, conquistaram  Ásia Menor bizantina no princípio do século XIV. Depois de 1354, ocuparam os Balcãs e finalmente tomaram Constantinopla, o que representou o fim do Império Oriental em 1453.



O império Bizantino 


A formação do Império Bizantino remonta ao século IV, quando em meio a crise do Império Romano, o imperador Teodósio determinou a divisão do império em duas partes, uma no ocidente, com capital em Roma, outra no oriente com capital em Constantinopla.


No final do século V, as invasões dos povos bárbaros haviam destruído e fragmentado o império ocidental, enquanto no oriente o poder manteve-se centralizado.O reinado mais importante desde império foi o de Justiniano no século VI. Exerceu uma autoridade despótica, controlando tanto a vida política como religiosa no império, dando a seu poder um caráter quase sagrado. A preocupação com a questão religiosa marcou o reinado de Justiniano, que passou a exercer forte influência sobre a Igreja, instituindo o "cesaropapismo" e combateu todas as manifestações, consideradas como heresias, que pudessem dividir a Igreja e afetar seu poder.
Justiniano empreendeu uma política expansionista cujo objetivo era recuperar o antigo império do ocidente e realizou importantes conquista no norte da África, derrotando os Vândalos e posteriormente os Ostrogodos na Península Itálica e por último parte da Espanha após derrotar os Visigodos.


Do século VII ao X o Império Bizantino perdeu progressivamente os territórios conquistados e sofreu fortes investidas de outros povos - germânicos, búlgaros e persas.
A recuperação e fortalecimento do Império ocorreu durante o reinado de Basílio II, que derrotou os búlgaros, no entanto, nesse mesmo século XI novas invasões ocorreram, destacando-se os turcos seldjúcidas no oriente médio a partir de 1071.
A Quarta cruzada foi responsável pela desagregação do império 1204 a 1261, durante esse período grande parte do território bizantino ficou sob domínio dos mercadores de Veneza.
No século XIV começa a invasão dos turcos Otomanos: em 1354 se estabelecem em Galípoli; em 1362 ocupam Adrianóplis; em 1422 sitiam Constantinopla sem sucesso, em 1430 dominam Tessalônica e em 1453 tomam Constantinopla sob o comando do Sultão Maomé II




Civilização Romana



Quando olhamos para a extensão do Império Romano em um mapa, mal chegamos a imaginar que esta civilização se originou de um pequeno povoado da Península Itálica. Encravada na porção central deste território, a cidade de Roma nasceu por meio dos esforços dos povos latinos e sabinos que, por volta de 1000 a.C., teriam erguido uma fortificação que impediria a incursão dos etruscos.
As poucas informações sobre as origens de Roma são encobertas pela clássica explicação mítica que atribuem sua fundação à ação tomada pelos irmãos Rômulo e Remo. Após a fundação, Roma teria vivenciado seu período monárquico, onde o rei estabelecia sua hegemonia política sobre toda a população e contava com o apoio de um Conselho de Anciãos conhecido como Senado.
Os membros do Senado eram oriundos da classe patrícia, que detinha o controle sobre as grandes e férteis propriedades agrícolas da região. Com o passar do tempo, a hegemonia econômica desta elite permitiu a formação de um regime republicano em que o Senado assumia as principais atribuições políticas. Entre os séculos VI e I a.C., o regime republicano orientou a vida política dos cidadãos romanos.
Entretanto, a hegemonia patrícia foi paulatinamente combatida pelos plebeus que ocupavam as fileiras do Exército e garantiam a proteção militar dos domínios romanos. Progressivamente, a classe plebeia passou a desfrutar de direitos no interior do regime republicano e a criar leis que se direcionavam aos direitos e obrigações que este grupo social detinha.
Apesar de tais reformas, a desigualdade social continuava a vigorar mediante uma sociedade que passava a depender cada vez mais da força de trabalho de seus escravos. As conquistas territoriais enriqueciam as elites romanas e determinavam a dependência de uma massa de plebeus que não encontravam oportunidades de trabalho. De fato, as tensões sociais eram constantes e indicavam as diferenças do mundo romano.
Paulatinamente, as tensões sociais se alargaram com a ascensão de líderes militares (generais) que cobiçavam tomar frente do Estado Romano. As tentativas de golpe sinalizavam a ruína do poder republicano e trilharam o caminho que transformou Roma em um Império. No século I a.C., o general Otávio finalmente conseguiu instituir a ordem imperial.
Durante o Império, observamos a ascensão de governos que mantiveram a ordem, bem como de outros líderes que se embebiam do poder conquistado. No século I d.C., o desenvolvimento da religião cristã foi um ponto fundamental na transformação do Império. A doutrina religiosa e expansionista contrariou as crenças (politeísmo) e instituições (escravismo) que sustentavam o mundo romano.
Por volta do século III, o advento das invasões bárbaras e a interrupção da expansão dos territórios caminhavam em favor da dissolução deste Império. Apesar da derrota imposta aos romanos, suas práticas, conceitos e saberes ainda são fundamentais para que compreendamos a feição do mundo Ocidental. De certa forma, todos os caminhos ainda nos levam (um pouco) a Roma.

18 de dezembro de 2011

HISTÓRICO SOBRE A FUNDAÇÃO DA PARÓQUIA DE MADALENA


HISTÓRICO SOBRE A FUNDAÇÃO DA PARÓQUIA DE MADALENA
Quando falaram da criação de uma Paróquia nessa região, D. Antonio de Almeida Lustosa, arcebispo de Fortaleza, fez as seguintes exigências: cinqüenta contos de réis no cofre, doação de 100m2 de terra, uma casa paroquial mobiliada e reforma da pequena capela existente.
Em São José de Macaoca, a família de Idelfonso Colares que tinha boas condições financeiras, manifestou o desejo da Paróquia ser criada lá. Jaime Felício de Sousa, que vinha fazer as desobrigas na capelinha de Madalena, construída em 1911, levou o pedido do senhor Salviano de Pinho e sua esposa Fransquinha, a Dom Antonio de Almeida Lustosa, que desse prioridade à Madalena em virtude de lá ter erguido a capela, e um prazo em fossem atendidas as exigências da Arquidiocese. Dentro do prazo estabelecido, se não fossem cumpridas as exigências, a Paróquia seria criada em Macaoca. O senhor Salviano de Pinho e Antonio de Pinho doaram as terras necessárias e iniciaram logo fortes campanhas para adquirirem os bens e o dinheiro. Foram também lutadores incansáveis nesta campanha Francisca Augusto Máximo Vieira (dona Fansquinha) e Nazaré Augosto (Lelé).
Vale destacar a santa promessa de Lelé a Santa Teresinha, que se Madalena atingisse todas as metas e passasse à Paróquia, realizaria uma grande festa em homenagem a Santa. Esta festa foi realizada e foi a primeira vez que veio uma banda de música à Madalena, na qual Francier Doth era rapaz novo e componente da banda.
Por causa dessa graça alcançada com Santa Teresinha, Pe. Edmundo prometeu à comunidade que, com a construção da grande matriz de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, a pequena matriz passaria a ser capela de Santa Teresinha. Como não foi registrada oficialmente, Pe. Pedro quando retornou no ano de 1982, não tendo conhecimento da citada promessa, entrona São Pedro como padroeira da mesma.

Em 1º de janeiro de 1947, Dom Lustosa, pelo Decreto de nº 0033, criou a Paróquia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, com território destacado principalmente de quixeramobim mas com parte retirada também de Canindé (quando foi necessário um entendimento com o superior dos franciscanos em virtude dos direitos que assistem a essa ordem, pelo contrato que lhes entregou à freguesia da São Francisco) e outra parte de Boa Viagem.
O Pe. Edmundo, primeiro vigário do lugar, ficara de chagar em 28 de abril de 1947, porque no outro dia seria a sua posse; só que era um a época muito chuvosa e ele só pôde chegar no dia 29 de abril. Já estava escuro quando João de Deus Pinho subiu a estrada de Quixeramobim com uma vela dentro de uma cuia, para receber o Padre. Quando avistaram-no, soltaram muitos fogos. Estava presentes o senhor Salviano, senhora Fransquinha, Nazaré, Marisô (irmã do padre) e outros.
Em 30 de abril do mesmo ano, Pe. Raimundo Nonato Camelo (Pe. Edmundo), foi empossado pelo Pe. Crineu de Boa Viagem e desde logo, passou a considerar a possibilidade de ergue uma nova matriz (embora a antiga não fosse tão pequena). E, em 28 de janeiro de 1948, conseguiu que o santo arcebispo, Dom Lustosa, desse sua aprovação ao projeto e passou a trabalhar para alcançar seu objetivo.
O terreno para planejar o templo foi doado por Salviano de Pinho Vieira e sua mulher Francisca Augusta de Pinho. A pedra fundamental foi lançada, solenemente a 22 de agosto de 1948, mas as obras não puderam começar logo.
Em 14 de setembro de 1949, foi bento o cruzeiro, construído por José Hermínio de Ponho (Mestre Dequinha, operário qualificado e de boa vontade), considerado pelo Pe. Nonato como abnegado e talentoso, e que muito realizou na construção de matriz. Ainda hoje o cruzeiro se encontra localizado em frente da Matriz.
As obras e naturalmente a escavação das fundações vieram a ser atacadas a 1º de fevereiro de 1952, por algumas dezenas de trabalhadores, estando registrado no livro de tombo, que às 14h desse dia chegou a primeira carrada de pedras, transportadas no caminhão do senhor João Róseo Salgado.
Os primeiros mestres da obra foram José Hermínio Pinho (Mestre Dequinha) e Francisco Correia, que iniciaram o trabalho a partir de uma planta elaborada por um engenheiro da Base Aérea de Fortaleza que não assinou o projeto. Após a conclusão dos alicerces, por volta de agosto de 1952, Valdemar diz que passaram à construção do porão, que ficava sob o altar. "Terminamos de fazer o porão em dezembro de 1952. Ele custou 60 contos de réis". Na época, daria para a construção dos altares.
Com a saída de Padre Camelo, passaram por aqui três vigários, mas não deram continuação ao trabalho.

Em 14 de março de 1975, com a chegada do Pe. Neri Feitosa, a obra foi reiniciada até que ficasse pronta à parte de alvenaria. Tendo dirigido-se em adveniat, Entidade Católica alemã Ocidental que muito auxiliou a nossa Arquidiocese, obtendo vultosas verbas com as quais pôde deixar a igreja, ao sair em 1978, com a obra bem adiantada, sendo liderada pelo mestre Francisco Camelo.
Há 04 de março de 1978, Pe. Pedro Paulo Cavalcante de Meneses assumiu a Paróquia pela primeira vez, já na nova matriz ainda não concluída. Os atos da semana Santa do ano seguinte, foram realizados ali.
No período de 1978 a 1981 foram construídas as duas torres adquiridas as telhas de toda a cobertura. Em seguida, Pe. Pedro teve que se ausentar por problemas de saúde e o Pe. Neri assumiu a Paróquia dando continuidade a obra. Ele passou um ano e alguns meses, tempo em que concluiu a colocação das portas e janelas que Pe. Pedro havia iniciado. Depois, esteve por nove meses em Madalena o Pe. Austríaco, João Batista, até outubro de 1983, quando Pe. Pedro retorna pela segunda vez. Este informou que em 31 de janeiro de 1984, estava terminado o piso morto do templo, onde trabalharam cinqüenta homens alistados nos bolsões da seca, forma encontrada pelo governo para dar assistência ao s agricultores prejudicados por falta de chuvas no ano anterior.
"Peguei uma época difícil e, mesmo na seca, realizamos o piso morto da igreja. Recebemos para isso novas ajudas do exterior, o que deu para instalar toda a fiação de energia e serviço de som, ficando faltando assim os ventiladores e aparelhos de som. Sempre que pode, a população continua ajudando, que com um dia de trabalho com um garrote doado para rifas e leilões", relembra Pe. Pedro.
Em 22 de novembro de 1984, o mestre Chico camelo atacou o serviço de reboco, tarefa imensa, tratando-se de prédio tão grande.
O atual vigário, Pe. Richard Lee Cornwall, americano do norte, nascido em Nebraska, entrou em 07 de fevereiro de 1933; ele já conseguiu concluir o piso e cimento industrial, com bom acabamento, quase igual ao de marmorite, e em novembro de 1995 consagrou o altar, que teve projeto de Dom Adélio Tomazim, bispo de Quixadá. Este também conseguiu que um artista italiano produzisse o grande Crucifixo, que fica sobre o altar. Na composição dessa parte primordial da igreja, o pilar que serve de base à imagem da Padroeira, foi ofertado pelo Pe. Pedro Paulo, hoje em outra Paróquia.
A igreja é imensa, devendo estar em terceiro lugar entre as existentes no nosso Estado; tão grande e, conseqüentemente, difícil de conservar, só nos dias de festa os ofícios religiosos da comunidade são praticados no seu seio. O comprimento total é de 50m, da porta principal à traseira da sacristia, sendo de 18m a largura menor. A planta baixa revela inúmeras expansões a partir de um retângulo básico. A área total coberta é de cerca de 1000m2.
A igreja fica numa esplanada, com larga escada dando para uma praça, onde fica o cruzeiro citado; também ficam espaços livres aos lados e atrás. Esse isolamento e a elevação do terreno contribuem para aumentar ainda mais a impressão de majestade e imponência do edifício, amplo e digno templo do senhor.
A imagem da padroeira, única na igreja e de tamanho modesto, fica sobre um pilar de granito, à direita do altar. As cadeiras para os celebrantes foram doadas pelo Pe. Vital Elias Filho, es-vigário, hoje em Caucaia.
Há uma capelinha para o santíssimo, aos fundos, à esquerda de quem chega, apenas com o Sacrário, de metal dourado, sobre uma prateleira de mármore, com pequena mesa aos pés e dois genuflexórios colocados à frente.
Vê-se um altar de Nossa senhora de Fátima, na primeira sacristia – santuário de Madeira envidraçado e mesa de pernas torneadas. Há outra sacristia, tão grande como a primeira.
RINALDO JOSÉ BARROS PINHO
Salgadinho – Madalena-Ce

A ESTRELA QUE CAIU DO CÉU: O TESTE NUCLEAR ATMOSFÉRICO DE 1957 NO CEARÁ.

AMAGOR - A ESTRELA QUE CAIU DO CÉU: O TESTE NUCLEAR ATMOSFÉRICO DE 1957 NO CEARÁ.
Em 06 de agosto de 1957, às 19:30, mais ou menos, um teste nuclear atmosférico foi realizado em cima do Sertão Central do Ceará. O epicentro foi dentro do atual município de Madalena, um pouco ao leste da sede do município, conforme Raimundo Albuquerque, que olhou para o clarão e recebeu uma leve queimadura nos olhos razão da intensa energia da fissão nuclear. O teste foi feito pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Foi um teste clandestino.

A explosão foi noticiada primeiramente em 1960, num livro intitulado Caminhos Brasileiros de Desenvolvimento, por Leôncio Basbaum, Editora fulgor, São Paulo. Na página 21 se lê: "Ainda recentemente os Estados Unidos fizeram explodir uma Bomba A nos céus do Nordeste sem que os governantes e chefes políticos de nosso país se manifestassem de qualquer modo". Leôncio Bausbam, historiador e membro do partidos comunista, era nativo de Pernambuco.
Hyder Corrêa Lima andou pelos sertões do Ceará como higienista a serviço de órgãos como SUDENE no fim da década de '50 e no início da década de '60, antes do golpe militar de 1964. Ele leu este livro e onde foi escrito sobre a bomba anotou simplesmente uma palavra na margem, 'Quixadá'? Quixadá é distante uns 70km (45 mi) de Madalena.
Testemunhas oculares.

Testemunhas oculares do teste nuclear , que ainda vivem, explicaram como naquele tempo houve um clarão brilhante no céu como se fosse um sinal na lua ou uma estrela que explodiu. Uma comunidade refere-se sempre ao evento "o fenômeno de '57'". O clarão foi tão resplandecente que uma pessoa perto do epicentro, em Massapé Grande, falou que ficou quase cego. Em Sabonete de Macaoca as ovelhas e vacas saíram do curral pensando que era dia.Em São Nicolau um homem viu três lampejas alaranjadas dentro do clarão, uma atrás da outra. Em seguida, veio um estrondo tão forte que sacudiu as telhas das casas e balanceou redes dentro das casas.Depois, a noite foi extremamente calorosa, até em cima da Serra do Teixeira. Houve ventania. Uma senhora em Berilândia, Quixeramobim, lembrou o vento frio, que vinha com certeza da atmosfera.
Outro homem morando em Vaca Serrada, um pouco ao leste de Madalena, não olhou para fora de casa com medo, razão do estrondo assustador. "Parecia como que uma bando do mundo caiu", disse.



Em Salgadinho um homem lembra como as ovelhas mexeram e a terra estremeceu até o ponto de derrubar um pote de água que ele tinha ewm casa.
Outra pessoa ao outro lado do rio Barrigas, bem perto de Madalena, escreveu que: "era um clarão de uma intensidade tão grande que a primeira impressão que tive é que fosse um grande fósforo que havia explodido no ar... Fiquei atônito. Para o lado onde eu estava vindo, ou seja, do lado do Teotônio, minha sombra estava projetada no chão como se fosse pintado por alcatrão".
Pe:Ricardo Lee

PE.CICERO A VERDADE ESCONDIDA ATRÁS DAS FATOS.


PE.CICERO A VERDADE ESCONDIDA ATRÁS DAS FATOS.



O povo arraigado pelo o misticismo popular o chamam de santo,porém a história 
mostra q Pe.Cicero simplesmente foi um homem a frente de seu tempo usando a inocência daquele povo sofrido para fazer História e entrar na História...muitos o chamam de santo enquanto penso, q Cicero foi apenas um coronel de batina.E o q vc acho do suposto Milagre de Juazeiro?Eu afirmo que o único a se beneficiar com tal proeza foi Cicero q ganhou fama enquanto a Beata Maria de Araujo até hj ñ se sabe onde estar os seus restos mortais.