8 de agosto de 2011

Cultura Árabe na atualidade


Cultura Árabe na atualidade

A cultura dos povos árabes desde os tempos mais remotos é uma cultura que envolve muitos preconceitos devido muitas peculiaridades que os identificam em qualquer parte do mundo.Nada envolve mais questionamentos e dúvidas que a religião onde eles fazem qualquer coisa pelo o seu Deus Ála, fato que outras culturas veem com estranheza,mas os países árabes vai muito além do fanatismo religioso e de uma sociedade conservadora  machista.Esses povos tem grande importância para a economia mundial onde nesse momento vou focar nos Emirados Árabes em que consistem em uma federação de sete emirados localizados no Golfo Pérsico, estes são: Abu Dabi, Dubai, Sharjah, Ras Al Khaimah, Umm Al Qwain, Ajman e a Fujairah. Tem fronteira com o Qatar, Arábia Saudita e Oman,os emirados torna-se importante nos dias atuais para o resto do mundo porque sua economia estar baseado no ouro negro o petróleo.Os povos dos Emirados Árabes são descendentes de antigas tribos da Península Árabe. As mulheres dos Emirados são bastante ativas e trabalhadoras, mesmo antes da revolução do petróleo. Ocupam cargos de destaque e sempre trabalharam fora de casa ,o portal São Francisco publicou uma material que explica o motivo desse avanço da mulher na sociedade,  fato que antes seria impossível, o site publicou:  A Sheikha Fátima Bint Mubarak, disse que as mulheres não têm outra alternativa senão a excelência na educação, para compensar os longos anos sem a luz do conhecimento. Esta busca entusiástica pela educação dá à mulher dos Emirados Árabes Unidos a oportunidade de participar ao lado dos homens no desenvolvimento de seu país.O número de mulheres estudantes registrado nas várias etapas para o ano escolar de 2001, era  o 48,72% do total de estudantes. No ano de 2002, o número de estudantes ingressos nas universidades e Escolas de Ensino Superior era de 10.623, sendo que 64% são mulheres.A União Geral das Mulheres e as Associações Femininas e suas filiais, que chegam a 18, têm um papel pioneiro na alfabetização, inclusive de mulheres adultas. Foram criados centros especiais com o objetivo de treinar e capacitar mulher para o magistério. Elas são totalmente dedicadas a estes centros de alfabetização.
Na atualidade, estes centros abrangem todas as etapas de ensino, já que a alfabetização não significa somente ensinar a ler e a escrever, mas também alcançar os mais altos níveis de estudo com isso nós  percebemos  que o mundo machista da cultura Árabe já começa a se abrir para a mulher  valorizando sua capacidade de contribuir com a sociedade deixando de ser simplesmente máquina de reprodução.
A exploração de petróleo atraiu um grande número de estrangeiros para o país, como resultado, menos de 50% da população dos Emirados Árabes não são árabes. Há grupos de trabalhadores indianos, paquistaneses, iranianos e sul asiáticos. Interessante é que devido a riqueza do petróleo todos os serviços sociais de educação, transporte e saúde são gratuitos para a população. A educação primária é obrigatória. A maioria é de muçulmanos sunitas, mas há minorias cristãs, hindus e xiitas. Analisando esse ponto das misturas de crenças os emirados árabes é muito semelhante com o Brasil por ter uma diversidades de religiões fato que é dos tempos atuais onde no passado seria impossível de acontecer.Muitas pessoas avaliam ou jugam os povos árabes generalizando sem analisar ou muitas vezes nem sabem que apesar de serem árabes e professarem a mesma crença o Islamismo esses povos se dividem em dois.A religião islâmica possui várias vertentes, tais como fundamentalistas e os não-fundamentalistas, mas a principal divisão dentro da religião se encontra em relação aos Xiitas e Sunitas.Xiitas e Sunitas são duas correntes da religião islâmica, se diferenciam em relação ao profeta Maomé e sua descendência. Os Sunitas consideram os sucessores diretos do profeta Muhammad Maomé, já os Xiitas não concordam, para eles o sucessor deveria ser Ali, genro do profeta.Os xiitas, em resumo, creem que a liderança do Islã – quando não também seus ensinamentos – foi usurpada, desviada do curso natural por usurpadores. Convencidos de que a causa do verdadeiro Islã havia sido traída pelos Umayyads, e mais tarde pelo califa abbassida (750-1258), os xiitas reuniram-se em torno de seus líderes usurpados, os imãs (“autoridades religiosas da Casa de Ali”) para restaurar a religião verdadeira e o governo legítimo. Diferente do cisma que separou católicos e protestantes, depois de 15 séculos de unidade na cristandade ocidental, o legado de Maomé é disputado, pode-se dizer, desde os primeiros dias da própria religião podemos então concluir que os xiitas são os árabes radicais disposto a lutar pela a guerra santa fazer tudo por Ala.
Os Sunitas correspondem a 85% de todos os adeptos da região islâmica do mundo, com uma grande maioria em países como Arábia Saudita, Egito e Indonésia, no entanto, os Xiitas predominam em países como Irã e Iraque. Embora no Iraque 60% sejam Xiitas, são os Sunitas que compõem o governo e exercem perseguições e repressões à maioria.Por tanto não podemos generalizar quando estamos falando de árabes,pois cada um tem sua linha de pensamentos e formas de agir.uns mais radicais ou outros menos.Em 11 de Setembro de 2001 o mundo conheceu o radicalismo dos árabes xiitas quando sobre o comado do terrorista Bin Laden seus seguidores atacaram as torres gêmeas nos EUA onde morreram milhares de pessoas e a partir de então Bin Laden ficou conhecido e temido não só pelos Estados Unidos  mais pelo o mundo  ,mas quem é Bin Landen?Bin Laden nasceu na Arábia Saudita em 1957, em uma família de mais de 50 irmãos. Ele era filho do magnata da construção Mohamed Bin Laden onde utilizou sua fortuna para financiar a Jihad (guerra santa) contra os soviéticos e depois contra os americanos. Em 1973, entrou em contato com grupos radicais islâmicos,depois de Bin Laden ter mando o ataque a torres ,o EUA começou a caçada ao terrorista mais procurando que supostamente chegou ao fim em 02 de Maio de 2011 com a morte de Osama Bin Laden,porem este fato ainda enfrenta descrença por uma grande maioria devido como ocorreu a redição e sendo quem é Bin Laden, ou seja , a história que os EUA contaram as falta muitas peças que ainda ñ se encaixaram.
Dentro desse contexto um geral para os povos árabes tudo estar fundamentado no islamismo e no seu livro sagrado o corão ou alcorão  desde o passado até os dias de hoje e nesse pensamentos podemos ressaltar alguns pontos da cultura árabe como por exemplo esse trecho do corão cita a Torá, escritura sagrada dos judeus, ao dizer que é permitido ao muçulmano retribuir uma agressão - olho por olho, dente por dente. O texto ressalta, porém, que perdoar e deixar de lado as vinganças em nome de um espírito de caridade é uma atitude digna de mérito e admiração.Outra curiosidade que muitos não  sabem ou entendem errado é sobre o significado da palavra jihad :a palavra "jihad" é traduzida no Ocidente como "guerra santa" - quando, na verdade, equivale a "luta", "esforço", "empenho". O termo se refere ao esforço que deve ser empregado para que a vontade de Deus seja colocada em prática em todos os aspectos da vida - não só na política, como também na vida pessoal e social. Há relatos de que Maomé disse certa vez, ao retornar de uma batalha: "Estamos voltando da jihad menos importante para a jihad maior", que seria a tentativa de curar os males da sociedade.O Corão diz que os "Povos das Escrituras", os cristãos e judeus - principais alvos dos extremistas islâmicos hoje, - devem ser respeitados. Em um de seus últimos discursos, o profeta Maomé teria dito: "Formamos nações e tribos para que conhecessem uns aos outros" - ou seja, não para que os povos conquistassem outros povos e tentassem oprimir suas crenças.Se a brutalidade contra outros povos e religiões é proibida, se a guerra é uma manifestação do mal, se o inimigo só pode ser atacado se agredir primeiro, por que os radicais muçulmanos continuam usando a religião para justificar seus atos de terrorismo? Para quase todos os especialistas, essa pergunta não tem uma resposta sensata - o que significa que a luta dos extremistas é, de fato, ilegítima e injustificada. Na avaliação de Karen Armstrong, a forma militante de culto religioso surgida no século XX sob a classificação de fundamentalismo é uma reação à modernidade. Seus seguidores estão convencidos de que a sociedade liberal e secular visa acabar com a religião - assim, os princípios de sua fé acabam desvirtuados e distorcidos em nome de uma luta irracional. Desta forma, enxergar em Osama bin Laden e em seus seguidores terroristas uma representação legítima da tradição e da fé islâmica é um erro gravíssimo. Resta à maioria dos muçulmanos, que condenam os atos terroristas e as interpretações radicais das escrituras, a árdua missão de reverter essa imagem e reforçar as raízes pacíficas de sua crença.A ligação entre a carnificina provocada pelos terroristas muçulmanos e as raízes verdadeiras da fé islâmica é o maior problema enfrentado nos dias atuais pela religião mais praticada do planeta. Dezenas de milhões de pessoas, em especial no Ocidente, confundem o islamismo com uma prática religiosa radical e raivosa, que convoca seus seguidores a matar inocentes, permite (e recompensa) o suicídio em nome de Deus e não tolera crenças diferentes. De acordo com a esmagadora maioria dos especialistas, religiosos e fiéis, contudo, a verdadeira face do Islã é exatamente oposta: a de uma fé que estimula o entendimento e desencoraja o conflito.A própria origem do termo Islã - ou "rendição", em árabe - está ligada à palavra salam, que significa "paz". O fundador do islamismo, o profeta Maomé, dedicou sua vida à tentativa de promover a paz em sua terra, a Arábia. Antes do Islã, as tribos árabes estavam presas num círculo vicioso de ataques, revides e vinganças. O próprio Maomé e seus primeiros seguidores escaparam de dezenas de tentativas de assassinato e de uma grande ofensiva para exterminá-los em Meca. O profeta teve de lutar, mas em nome da própria sobrevivência - quando acreditou estar a salvo, passou a dedicar-se exclusivamente à reconciliação das tribos, através de uma grande campanha ideológica de não-violência. Quando morreu, no ano de 632, a meta havia sido cumprida - e justamente em função de seus ensinamentos sobre paz e tolerância.Por tanto a cultura árabe fundamentada no Islã é como as demais religiões com belas  lições e testemunhos de vida para que seus adeptos possam se guiar porém assim como outras religiões há pessoas ou grupos que destorcem  os ensinamentos para fundamento suas próprias ideologias.a cultura do islamismo defende a construção da paz e viver uma vida de virtudes,porém por causa de alguns fanáticos que distorcem os ensinamentos de Maomé os árabes e a religião islâmica é vista como do mal. "A verdadeira riqueza de um homem é o bem que ele faz neste mundo" - Maomé.