1 de abril de 2012

Um outro olhar para a realidade - Regime Militar


Nem Sempre o se mostra é a verdade...Vale Sempre a penas se questionar.
Havendo a necessidade que fatos novos sejam apontados ao longo do tempo, é que a cada momento o educando seja reciclado em seu conhecimento com base nos estudos que lhe permita ampla acesso a conhecimentos, para que assim possa formar seu pensamento dentro de contexto critico e serio.
É que apresento este capítulo trazendo as versões dos fatos reais da vida dos homens que por vinte e um anos governaram nosso país e por alguns fatos  que marcaram seus governos,  a história os descreve com vilões muitas vezes apagando da história a contribuição que cada militar presidente  deixou para o nosso Brasil.
Este capítulo vai apontar muito mais que torturas, mas que esse militares eram pessoas como outras qualquer e para se manter no poder muitas vezes  usaram de pedidas radicais. Posso afirmar que este capítulo vai fazer que você leitor(a) perceba que deste período até os dias de hoje pouca coisa mudou. É possível que ainda estejamos vivendo a Ditadura da falta de conhecimento, onde prejulgamos fotos soltos de seu contexto para simplesmente transformamos pessoas em monstros ou heróis vai depender da mão que escreve. Porem o ponto essencial desse capitulo é trazer o entendimento ao leitor(a) para o diferencia de Ditadura e Regime Militar, onde aqui no houve um Regime Militar, pois vivemos em sistemas constitucional onde assegurava os militares no poder e para esclarecer Ditadura é quando o poder do país concentra-se na mão de uma única pessoa foto que nunca aconteceu no Brasil nem nos tempos do Império.
 
Faz-se necessário conhecer, analisar e levantar pontos críticos de tempos Históricos de nosso país, para que possamos entender  o presente de forma consciente, onde saibamos valorizar todos os privilégios políticos  e acesso a  democracia que nos períodos de 1964 a 1985  no nosso Brasil não se havia.
Porém é preciso que estudemos este capitulo com olhos de águia para que possamos analisar a Ditadura Militar como período de muitas dificuldades, mas sejamos críticos a ponto de perceber que nesse período também deixou sua contribuição para o país. Este capítulo vai dar a você leitor a oportunidade que encontre  visões reais dos fotos desse momento do Brasil, onde fatos com as torturas aconteceram, mas na grande maioria são retratadas com certo exageram.

Mitos e verdades - Regime Militar



Quando falamos sobre o regime militar, não devemos incorrer no erro de pensar que a ditadura foi imposta pelo poder das armas do dia para a noite. De fato, percebendo as ações da época, vemos que o regime militar se instalou por meio de ações que paulatinamente desarticularam o regime democrático nacional. Nesse sentido, devemos grifar a importância que os chamados Atos Institucionais (AI’s) tiveram para que os militares reconfigurassem a vida política brasileira.

Mediante uma simples explicação, podemos identificar os Atos Institucionais como decretos que eram validados sem que para isso houvesse a aprovação de um órgão legislativo. Ou seja, o presidente determinava a validação de uma lei que não era discutida por deputados e senadores que pudessem vetá-la ou reformá-la. Sob tal aspecto, os AI’s eram a mais concreta confirmação de que o Poder Executivo central alargava suas capacidades.

Por outro lado, podemos ver que o regime militar tomou feições ditatoriais ao desrespeitar os princípios da Constituição de 1946. Já no governo de João Goulart, observamos que os militares denegriram o valor jurídico da lei magna ao impor a instalação do parlamentarismo, em 1961. Três anos mais tarde, com a deflagração do golpe, novas ações foram progressivamente invalidando as bases democráticas e liberais da carta. Ao todo, o novo regime determinou a imposição de cinco Atos Institucionais.

Entre outras ações importantes, os Atos Institucionais colocaram todos os partidos políticos do país na ilegalidade e reconheceu a existência de apenas dois partidos novos: o MDB e o ARENA. Além disso, esses atos exigiram que os governadores e prefeitos de algumas cidades fossem eleitos de forma indireta e convocou o Congresso Nacional para a aprovação de outra constituição. Em 1968, o mais duro golpe de repressão e censura foi ativado com a oficialização do AI-5.

Ao longo dessa seção, podemos ver de que forma cada um dos Atos Institucionais agiu na vida política nacional. Em uma observação mais atenta, é possível reconhecer o modo que os instrumentos de repressão foram sendo arquitetados, os limites que procuravam conservar e quais preocupações cada um dos mesmos respondia. Conforme já frisado, devemos assim notar que a ditadura ganhou campo por meio de um processo marcado por diferentes ações.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola