Ditadura Militar
A Ditadura Militar no Brasil teve uma duração de 21 anos, iniciando em 1964 e tendo seu término em 1985. Resultou do golpe dado pelos militares em 31 de Março de 64, com o afastamento de então presidente João Goulart e a subida ao poder do Marechal Castelo Branco.
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O golpe se deu depois de uma grande mobilização das tropas mineiras e paulistas, que culminou na renúncia de Jango e no início da era Castelo Branco. Seu governo foi caracterizado por uma posição autoritária e pela criação da Constituição de 1967, que positiva o governo militar no Brasil e todos os seus braços de atuação.
Neste mesmo ano, através de eleições indiretas do Congresso Nacional, assume o General Arthur da Costa e Silva. A democracia ficou cada vez mais negligenciada com Costa e Silva no poder, e a linha dura era defendida pelos militares que figuravam no poder. O fim do seu período foi conturbado, sendo que em 28 de Agosto de 1969 foi diagnosticado uma doença grave no General, que foi afastado do poder e não teve seu sucessor natural, o vice presidente Pedro Aleixo, como presidente. Um junta militar composta por ministros das Forças Áereas, da Marinha e do Exército assumiu o poder nos primeiros dias de Setembro, ficando até 30 de Outubro, quando foram substituídas pelo novo presidente, Emílio Garrastazu Médici.
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Ernesto Geisel sucedeu Médici em 1974, e em seus 5 anos no poder representou um gigantesco endividamento externo e interno, decretando o fim do “milagre econômico”. Geisel pode ser visto como um militar que questionou de certa forma o conceito de linha dura, e que tentou implantar uma ainda ténue mas prática transição para um ainda distante regime democrático. Mas vale lembrar que a censura e outras práticas anti-democráticas ainda eram corriqueiras.
O último presidente da ditadura foi o General Figueiredo (1979-1985). Em um governo com rodeado por uma forte crise internacional, inflação altíssima efortes quedas do PIB, Figueiredo foi o responsável pelo abertura democrática do regime ditatorial, com medidas como a criação de eleições diretas para governadores.
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