18 de dezembro de 2011

O HOMOSSEXUALISMO Ñ É ALGO DE HJ MAIS Q VEM DESDE A ANTIGUIDADE.


O HOMOSSEXUALISMO Ñ É ALGO DE HJ MAIS Q VEM DESDE A ANTIGUIDADE. 




          O amor homossexual na Grécia Antiga teve diversos de seus aspectos explorados por autores da Antiguidade Clássica, como Heródoto,Platão, Xenofonte, e Ateneu. A forma mais difundida e socialmente significativa de relação sexual íntima entre membros do mesmo sexo na Grécia do período era entre adultos e adolescentes, conhecida como pe
derastia; os casamentos heterossexuais, da mesma maneira, eram costumeiramente arranjados de acordo com as idades dos cônjuges, e envolviam homens na faixa dos trinta anos de idade casando com garotas no início da adolescência. Não se conhece com precisão sobre as relações homossexuais envolvendo mulheres na sociedade geral grega, porém existem exemplos que datam deste pelo menos a época da poetisa Safo.
      

              Os antigos gregos não concebiam a ideia de orientação sexual como um identificador social, da maneira que as sociedades ocidentais vêm fazendo ao longo do último século. A sociedade grega não distinguia entre desejo e comportamento sexual com base no gênero de seus participantes, mas sim pela extensão com que tais desejos ou comportamentos se conformavam às normas sociais, que eram baseadas por sua vez no gênero, idade e status social. Existe, no entanto, pouco material a respeito de como as mulheres viam a atividade sexual.
       Existem dois principais pontos de vista a respeito da atividade sexual masculina na sociedade grega antiga. Alguns acadêmicos, como Kenneth Dover e David Halperin, alegam que esta sociedade era altamente polarizada em parceiros "ativos" e "passivos", o 'penetrador' e o 'penetrado', polarização esta que era associada com os papeis sociais dominante e submisso; o papel ativo (penetrante) estava associado com a masculinidade, status social mais elevado e a idade adulta, enquanto o papel passivo era associado com a feminilidade, status social mais baixo e a juventude. De acordo com este ponto de vista, qualquer atividade sexual onde um homem penetrasse um inferior social seu era tida como normal; como "inferiores sociais" poderiam estar incluídos mulheres, jovens rapazes, estrangeiros, prostitutas ou escravos; e ser penetrado, especialmente por um inferior social, era considerado potencialmente vergonhoso.
 

      Outros estudiosos, no entanto, argumentam que as relações entre homens costumeiramente envolviam um adulto e um jovem: o homem mais velho assumia o papel ativo (penetrante). Estes estudiosos descrevem estas relações como "calorosas", "amáveis" e "afetuosas",e sustentam que a tradição grega de relações entre indivíduos do mesmo sexo era central ao "aprendizado, literatura, arte, política, história e aos conhecimentos militares dos gregos, em suma, ao milagre grego"

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